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Matriuska

SKU: Contos
R$42.00Preço
  • Conhece Sidney Rocha? Eu sentia falta do texto dele. Do tri­nado, do ciscado. Da prece que ele faz. Do rebuliço de seus personagens. Seus parágrafos certeiros. Seu jeito de prosear. Poé­tica, assim, medonha. Estética sem cerimônia. De repente, eis que ele volta, com este livro de contos curtos. E assusta­dores. Porque inova­dores. Porque musicais, etc. e tais. E porque dificilmente existe autor como ele. Falando de certas mulheres. De certos recalques. Sem ser chato, entende? Sem querer ser o dono-da-cocada. O pior sujeito é aquele que se acha. Facilmente. Aquele que coloca borboleta na gravata para escrever. E não voa. Não sai da mesmice. Eta porra! Sid­ney tem o que eu aprecio em todo coração ar­redio: a pul­sação. A verdade. O senti­mento que está na linguagem. Nos sons que ele costura tão bem. Tão modernamente, saravá, amém!

    Caro leitor, pode apostar: pegue este livro na mão e veja se eu não tenho razão. Resu­mindo: são contos-cantos que vêm inovar e sacudir a prosa brasileira. E depois seguir por aí. Descendo e subindo a ladeira. Deixando seu sangue na gente. Assim, tão raro e para sempre!

  • Na falta de melhor nome o gênero disto se chama de conto. Mas de que conto se trata? Se todas as histórias se enovelam como se não pudessem estar separadas, como se encontrassem labi­rintos em tudo, não apenas nos cabelos do deserto e nas selvas selvagens ásperas e fortes das cebolas. [...]

    Essas bonecas não são de plástico. São matriuskas de carne, em carne(água)-viva, e se uma delas sabe “deixar o tempo correr”, não é propria­mente de tempo que fala, mas do sangue. Boas histó­rias, mais do que as guerras, costumam pro­mover bons derramamentos de sangue, e estas ainda vêm com o bônus da “fascinada angústia” ou da fascinação angustiada que parece ser a verda­deira casa de bonecas de todo bom narrador.

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