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O destino das metáforas
[...] a velocidade nos contos de O destino das metáforas se torna bem-sucedida porque Sidney Rocha consegue traduzi-la às necessidades internas das histórias que precisa contar. Ao realizar esse trabalho de tradução, que em outros autores contemporâneos é uma simples relação especular, Rocha consegue, a partir do que recolhe dos giros do século, criar uma temporalidade outra, objetivo de toda narrativa, segundo Beatriz Sarlo em Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. É a exaltação da diferença proposta por Ítalo Calvino como contraponto à velocidade da mídia e do consumo, valor que o escritor italiano defende em sua conferência sobre a rapidez.
O destino das metáforas se realiza sob o signo da convergência. As propostas estéticas dos livros anteriores de Sidney Rocha, Sofia e Matriuska, encontram no novo livro um ponto de equilíbrio. Temos tanto a força poética do romance Sofia, história de uma memória traumatizada pela perda e pelo delírio, quanto a rapidez e experimentalismo dos contos femininos de Matriuska. Agora, experimentalismo, velocidade e poesia são combinados com precisão. As fotografias recortadas de Matriuska, cujas histórias formavam um interessante mosaico de dramas contemporâneos, com foco nas mulheres, expandem o olhar escrutinador em O destino das metáforas. São histórias sobre as quais se pode fazer o elogio da pertinência e do tempo.